Mãe!
Deixei-me levar nas ondas das tuas asas,
Quando deixei o tempo do teu ventre criador.
Deixaste-me voar entre mundos de ameaças,
No aconchego, do teu colo de eterno amor.
Mãe!
Esqueci o tempo, que aprendi para viver
Num bando solto pelos quarteis do firmamento.
Lembra-me o tempo que aprendi para sofrer,
Nos redondéis onde só cabe, a dor e o sofrimento.
Mãe!
Foste o rio de magia onde banhei todo o meu ser,
És o mar de espuma branca num ondular de pureza.
Pousas em mim, como sombras dum eterno amanhecer,
Rejuvenesço nas tuas asas, que são meu mundo de
certeza.A fotografia é da autoria da Rita Afonso.
Lindo
ResponderEliminarLindo poema cuja temática e a foto deixam irradiar a magia do voo e a singularidade do amor de Mãe.
ResponderEliminar:)
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