Desta vez fomos até as falésias da serra do risco, mais propriamente na costa a sul de Sesimbra. A serra do Risco é uma maciço que acaba abruptamente sobre o mar, do alto dos seus trezentos metros, constituindo a falésia mais alta da Europa Continental.
Iniciámos a nossa actividade um pouco atrasados, já passava das 9:00 horas, a temperatura aquela hora e a ausência de vento faziam adivinhar uma longa e quente jornada.
Inicio da caminhada |
Pelo maquis da Arrábida descemos à baía do Calhau da Cova, que outrora serviu de refúgio a embarcações de pesca e de alojamento de pescadores que ocupavam lugares próximos de pequenas enseadas.
Diversos aspetos das falésias
Descida para o Calhau da Cova |
Dalí pudemos avaliar a imponência das falésias altaneiras e admirar uma das mais belas paisagens da costa portuguesa.
A imponente falésia do Risco |
Vimos as ruinas dos refúgios (armação) dos pescadores e forte do Calhau da Cova e aproveitamos para descansar um pouco, antes de iniciar a vertiginosa subida falésia acima.
Ruinas |
Em seguinda descemos ao antigo forte do Calhau da Cova.
Forte do Calhau da Cova |
Escadas do forte |
Iniciámos a subida desde o forte, uma das maiores e mais inclinadas subidas de todas as nossas caminhadas.
Inicio da Subida da Falésia |
Durante a ascensão também tivemos um pouco de escalada, com paisagens maravilhosas que tornavam a ascensão psicológicamente mais fácil.
e finalmente o topo da falésia onde aproveitámos um breve descanso para o banana time.
O Topo da Falésia |
A vista do cima da falésia |
Após o 1º lanche continuámos o nosso périplo sempre pela orla da falésia até ao seu ponto mais elevado o marco geodésido do píncaro.
Descemos em seguida ao vale do Risco que atravessámos até ao leito seco da Ribeira do Risco, onde a força das águas talhou enormes crateras, formação geológica denominada Marmitas de Gigantes, que dão o nome a este percurso e onde sentimos o verdadeiro poder da natureza. Trata-se de depressões, mais ou menos arredondadas, com dimensões bastante variáveis, provocadas pelo movimento turbilhonar da água e consequentemente um movimento circular dos seixos na rocha calcárea.
Marmitas do Gigante |
Daqui percorremos a distância até à vista de Sesimbra por onde descemos por antigos e belos trilhos com uma vista impressionante sobre Sesimbra e seu Porto e Castelo.
Parte final |
Sesimbra a vista |
Castelo de Sesimbra |
Subimos novamente até ponto de inicio e finalizámos esta actividade que apesar do calor e do cansaço acumulado foi de facto uma bela caminhada por locais lindissimos da nossa costa.
Até para a semana!
Subida para o ponto inicial |
Até para a semana!
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