Foi
com agrado que recebi a proposta de um dos companheiros do NT para participar
no 1º Trail do Zêzere, no passado dia 17 de novembro. Já existiam três
candidatos e eu seria o quarto.
A
ideia foi ganhando forma embora eu viesse adiando a minha inscrição, pois as
características do percurso e o gráfico de altimetria não me deixavam muito à
vontade. Mas prevalecia a expetativa de encontrar belas paisagens e a
determinação com que os outros companheiros falavam dos treinos.
Acabei
por inscrever-me e convencer outro amigo a ir também. Assim passaram a ser dois
estreantes com a primeira participação numa prova de corrida e para outros dois
foi a segunda participação.
Ajustámos
os pormenores da viagem no dia anterior durante a caminhada do NT em
Montachique.
Encontramo-nos
no Ramalhão, São Pedro de Sintra, posto de abastecimento da BP, onde pelas
6:45h chega um dos elementos com uma má notícia: por sms o mentor da iniciativa
comunica que não vai. Fiquei aborrecido, pois sabia que a sua ausência seria
notada. Partimos para recolher outro elemento no Radisson, conforme combinado,
e lá seguimos animados.
Chegamos
a Ferreira do Zêzere pelas 8:45h. Esta vila, outrora denominada “Villa
Ferreiro” obteve o foral em 1222 atribuído pelo besteiro Pedro Ferreiro,
guerreiro a quem tinham sido dadas aquelas terras por D. Sancho I.
Fomos
levantar os dorsais e voltamos ao carro para nos abastecermos e darmos os
últimos retoques no equipamento. Só havia um alfinete para cada um colocar o
dorsal e a inexperiência dificultava a decisão sobre o que levar vestido, pois
estava frio e roupa a mais poderia comprometer-nos com excesso de calor após
alguns Kms.
Deslocamo-nos
para a partida onde durante o briefing
foi anunciado que aquela era uma prova difícil e não aconselhada a quem
participa pela 1ª vez. Tarde de mais.
Por
fim, lá partimos, cada qual no seu ritmo. Até ao 1º abastecimento, aos 9,45 Km
junto à barragem “o Lago Azul”, o trajeto apresentou-se razoável para a nossa
preparação física e proporcionou-nos uma paisagem maravilhosa.
É
logo após este abastecimento que surge uma subida muito ingreme por um trilho
que parecia interminável. Era a primeira das subidas de grande dificuldade. A
ladear uma cascata seca houve uma outra subida/escalada espetacular, sobre
rocha e com uma corda fixa para ajudar e dar segurança.
A
meta estava instalada no interior do pavilhão desportivo onde chegamos próximo
uns dos outros com diferenças de tempo muito pequenas.
Um
percurso com grau de dificuldade equiparado, se não superior, aos das
caminhadas mais exigentes do NT.
Pedro Fernandes
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