E mais uma vez a caminhar por Lisboa, apesar de sermos um grupo predominantemente de natureza, fomos tentar uma caminhada nocturna que tivesse uma parte de natureza pelo maior parque da cidade (Parque de Monsanto) e o restante junto a uma das zonas mais nobre da cidade, a zona ribeirinha de Lisboa junto ao rio Tejo.
O trilho apareceu e à hora marcada para a ultima caminhada antes das ferias, no inicio de Agosto, comparecemos pelas 16 horas num dos mais belos parques da cidade, o Parque Eduardo VII, assim chamado em homenagem ao rei inglês Edward VII que na visitou Portugal pouca antes do inicio da construção do parque.
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Conduta do Aqueduto das Águas Livres |
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Vista Norte do Aqueduto |
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Detalhe do Aqueduto |
Depois de atravessado o aqueduto e apreciadas as belas vistas sobre o vale de Alcântara chegámos a Monsanto com a gentileza do empregado do aqueduto que fez o favor de nos abrir o portão de saída normalmente encerrado.
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Saída do Aqueduto para o Parque do Monsanto |
Iniciamos então o nosso percurso pelos belos trilhos do Monsanto até ao jardim de Montes Claros, local onde me vieram a ideia imagens com cerca de 23 anos pois foi aqui num restaurante ora desactivado que se realizou a boda do meu casamento. Aproveitámos este agradável espaço e fizemos a primeira paragem do dia junto ao lago.
Descemos o Monsanto em direcção a Belém passando por algum dos principais monumentos da zona ocidental da cidade, o Palácio da Ajuda (século XVIII), a igreja da memória e um dos grande símbolos de Lisboa, o Mosteiro dos Jerónimos, obra intrinsecamente ligada aos descobrimentos e construído no chamado gótico português flamejante, o estilo manuelino, do qual constitui o seu ponto alto.
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Palácio da Ajuda |
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Igreja da Memória |
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Mosteiro dos Jerónimos |
E como não podia deixar de ser com o objectivo de irmos aos famosos pasteis de nada (pasteis de Belém) onde chegámos ao final do dia e claro aproveitamos (alguns de nós) para dar tréguas à dieta e saborearmos umas das melhores iguarias da doçaria portuguesa.
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Pastel de Nata (ou de Belém) |
Depois desta pausa doceira, aproveitamos um monumento tailandês existente no jardim de Belém para tirarmos a foto de grupo e continuamos junto ao grande rio, que atravessa toda a Península Ibérica e desagua no oceano Atlântico neste grande estuário onde Lisboa se protege.
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Monumento Tailandês no Jardim de Belém |
O monumento aos descobrimentos observa-nos do alto do seu miradouro onde assistimos ao crespusculo.
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Monumento aos descobrimentos |
A ponte 25 de Abril.
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Ponte 25 de Abril |
A doca de Santo Amaro já recheada de turistas e do jet set Lisboeta abre alas para deixar passar os Novos Trilhos cuja presença não passa despercebida neste ambiente.
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Doca de Santo Amaro |
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Zona do Cais do Sodré |
Finalmente a Praça do Comércio, local de eleição da baixa pombalina de Lisboa, onde termina o périplo e alguns ficam para saciar a sede na esplanada do famoso Museu da Cerveja, que mais pode um caminheiro desejar que uma cerveja estupidamente gelada no final de uma caminhada como esta?
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Praça do Comercio com espectáculos de laser |
E foi assim que partimos para férias de aquém e além Pirineus....
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