terça-feira, 8 de outubro de 2013

Porto Touro




Estávamos nos últimos dias de Agosto e tínhamos combinado efetuar a próxima caminhada no primeiro sábado de Setembro que seria daí a uma semana, as férias tinham acabado e estava em casa a pensar se deveria ou não caminhar no dia seguinte, sábado. Almocei e logo a seguir decidi que não ia ficar quieto, tinha de caminhar e sem pensar mais lancei o repto no facebook as pessoas do grupo... quem queria ir caminhar no dia seguinte?

Os apelos tiveram ouvidos e as reacções não se fizeram tardar, durante a tarde fomos nos juntando e ao fim do dia éramos 11 almas prontas a desafiar as falésias do Cabo da Roca, ponta mais ocidental da Europa e no dia seguinte com muito calor e bem cedo chegámos ao ponto de encontro na aldeia da Azoia.

Dali rumámos ao oceano às falésias do Guincho Velho e ao chamado Porto Touro mas para nossa decepção apenas avistámos terra queimada, cinzas e odor a fogo de um incêndio havido 2 dias antes. Apesar disso ainda havia beleza naquelas paisagens embora uma beleza triste sinal de destruição de uma zona que antes era escrita em tons de verde.



Ao longe o Abano


Terra queimada






E chegámos as arribas do Guincho Velho, um local mágico cheio de ilhas-rochedos e falésias alcantiladas com as varias tonalidades de rocha a compor a paisagem, um dos mais belos locais da costa portuguesa.



Guincho Velho

Guicho Velho




Por belos e difíceis trilhos chegámos ao Porto Touro e ao chamado Espigão das Ruivas, um sitio arqueológico sobre o qual já muita tinta correu, havendo quem defenda ter sido uma espécie de farol pré-romano, outros um santuário de culto ao sol e a lua.

Porto Touro


Porto Touro










Contornámos assim todo o rendilhado de costa que vai do Guincho até ao farol do cabo da Roca, com subidas e descidas íngremes, rochedos, falésias e trilhos difíceis e paisagens verdadeiramente surreais.




Malhada do Ouriçal
Cabo da Roca








Chegados ao Cabo da Roca parámos no fresco de um bar ali existente onde nos refrescámos e recuperámos do forte calor que se fazia sentir.

Farol do Cabo da Roca



Novamente rumámos para sul, para a aldeia da Azoia onde tínhamos deixado os carros e assim completámos mais uma rota pequena mas tão bela quanto difícil.








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